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Temos um problema com o lixo, nos oceanos. E o temos todos nós.
Surge este problema por vários motivos.
Deitamos o nosso lixo ao mar, desde os barcos mas principalmente desde as costas (ou desde os rios), em quantidades cada vez maiores e sem nos preocuparmos muito, porque o lixo que cada um de nós atira não é muito, e o mar é muito grande, pelo que o lixo dilui-se e acabou.
Os plásticos (especialmente) não são degradados com facilidade (na realidade, só se degradam com muita dificuldade), pelo que se acumulam continuamente uns lixos com os seguintes. E na sua maioria flutuam.
Ainda, as correntes marinhas, criam "zonas mortas" às que vai parar a maior parte dos objectos que flutuam numa determinada (e muito grande) zona do oceano.
O resultado é o aparecimento de enormes lixeiras flutuantes, das que a maior ou pelo menos a mais estudada é a Great Garbage Patch, no oceano Pacífico, com um tamanho superior ao dobro da península Ibérica.
Há vários projectos, de alguns dos quais deixo-vos os links, que estão a tentar diferentes aproximações ao problema, desde a simples divulgação (que é importante) até alguns métodos para tirar os plásticos do oceano.
Há ainda outros problemas, como as aves aquáticas que se alimentam de plásticos flutuantes, com os resultados que se podem apreciar nas fotografias de pintainhos (fotografias tiradas por Chris Jordan em Midway sem tocar nem modificar nada nas aves, tal como as encontrou).
Este problema esta a atingir níveis dramáticos. E depende de cada um de nós, não dos outros. Não o deveríamos esquecer.
Referências:
Organizações:
Organização The Great Garbage Patch
Projecto Kaisei
A expedição Plastiki
Greenpeace
Organização Mindfully
Blogs:
Blog Cambio de actitud
Blog Inhabitat
Noticias publicadas em:
The Independent
The Telegraph
Discover Magazine
BBC
CNN
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