Adam, o robô que investiga sozinho
Uma equipa de científicos da Universidade de Aberystwyth, em Gales, criou o Adam, o primeiro robô capaz de desenvolver uma hipótese e chegar a conclusões científicas frente a um objecto de estudo definido.
Este robô é a primeira máquina que consegue descobrir de maneira independente nova informação científica. Já conseguiu identificar a função de vários genes em células de levedura e é capaz de projectar mais experiências para comprovar as suas próprias hipóteses, segundo dizem os seus criadores na revista Science.
Os investigadores esperam que com a ajuda de robôs como Adam os científicos humanos possam ter mais tempo no futuro para levar a cabo experiências mais avançadas: Os nossos colegas robóticos poderiam realizar as tarefas mais mundanas, segundo o professor Ross King, chefe da equipa científica que criou o Adam.
Adam foi desenvolvido especificamente para investigar a função dos genes nas células de levedura e esteve a esclarecer a função de 12 destes genes. Pode fazer até 1000 experiências por dia, e, mercê è sua inteligência artificial, é capaz de estabelecer hipóteses, fazer experiências para as comprovar, utilizar o equipamento do laboratório, interpretar os resultados e repetir todo o ciclo uma e outra vez.
De todas as maneiras, o professor King especifica que o desenvolvimento do robô ainda se encontra nas suas primeiras etapas, e neste momento não é rentável economicamente: Se gastássemos todo o dinheiro que gastamos em Adam empregando biólogos humanos, provavelmente o robô não resultaria ser uma opção rentável. Mas o mesmo aconteceu quando se fabricou o primeiro carro. Inicialmente o investimento na tecnologia não era tão rentável como as carruagens de cavalos, afirma o científico.
Será este o princípio de uma nova época, na que os robôs trabalham para que os humanos vivam gozando, tal como anuncia há tanto a ficção científica? E, será isso tão mau como o descrevem nos livros e filmes?
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