Aureus

Com este blog pretendo mostrar os últimos acontecimentos científicos, de maneira a ficarmos à par do que pôde ser feito pelos científicos neste momento, e dos últimos descobrimentos, e ao mesmo tempo oferecer curiosidades, engraçadas ou simplesmente esquisitas, do âmbito da ciência. Isto sempre numa linguagem acessível para todos, sem grandes complicações.
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8 de maio de 2009

Pode-se guardar um raio numa garrafa


Guardar raios em garrafas: o sonho de muitos

Resulta. Pode-se guardar um raio numa garrafa. Ou, mais exactamente, guardar, armazenar, electricidade no vidro da mesma. 

É cada vez maior a demanda de novos dispositivos capazes de armazenar mais energia, e portanto as investigações não param. Uns investigadores de materiais da Universidade Estatal de Pensilvânia, University Park, investigando o vidro industrial (mais resistente e duradouro do que o das janelas ou espelhos), descobriram que uma substância já conhecida, o boroaluminiosilicato de bário, utilizado nos ecrãs das televisões planas, pode guardar como condensador mais do dobro da electricidade que consegue guardar o polipropileno, que é o material mais habitual actualmente para os condensadores de grande capacidade.

Existem duas maneiras habituais de guardar a electricidade, baterias e condensadores. Na electrónica utilizam-se geralmente condensadores, por causa da sua capacidade para libertar a energia acumulada muito rapidamente. Por esse motivo utilizam-se também para os flashes de câmaras fotográficas, ou para o arranque dos motores a gasóleo. E ainda têm uma durabilidade de milhões de ciclos de carga e descarga, frente aos milhares de ciclos que suportam as baterias recarregáveis.

Segundo um dos autores do estudo, Nicholas Smith, a capacidade do vidro para guardar tanta carga eléctrica é de interesse primordial para os fabricantes de condensadores e outros dispositivos de armazenamento de energia, e acrescenta ainda que se trata de um material de baixo custe, quando a maior parte das investigações sobre este tema realizaram-se com materiais como polímeros especiais e nanocompostos, normalmente muito mais caros.

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