Aureus

Com este blog pretendo mostrar os últimos acontecimentos científicos, de maneira a ficarmos à par do que pôde ser feito pelos científicos neste momento, e dos últimos descobrimentos, e ao mesmo tempo oferecer curiosidades, engraçadas ou simplesmente esquisitas, do âmbito da ciência. Isto sempre numa linguagem acessível para todos, sem grandes complicações.
Lembrem-se que eu escrevo a estrutura, mas a vida do blog, o movimento, são os vossos comentários. Façam-os. Qualquer coisa que queiram, fico à vossa disposição.

6 de fevereiro de 2009

Chips para "arranjar" Neuronios


A ciência está a desenvolver chips que poderiam ser utilizados para reparar tecidos danificados.

Científicos das universidades de Edimburg, Glasgow e Stirling conseguiram demonstrar que é possível fazer crescer neurónios em chips de silício de computador, seguindo padrões finos e pormenorizados. Acreditam, portanto, que se possa chegar a implantar chips nas pessoas para substituir nervos ou músculos danificados, e eventualmente até para o desenvolvimento de próteses.

A ideia consiste em imprimir padrões sobre o silício durante o seu processo de fabrico, e submergir então os chips numa mistura de proteínas (patenteadas pelos científicos), que permite que os neurónios cresçam segundo os padrões especificados na superfície dos chips.

Esta técnica também poderia ser utilizada com células mãe, dizem, e até supõem que poderia permitir o crescimento de qualquer tipo de tecido numa sequência predeterminada  para poder ser implantado como prótese no ser humano.

O professor Alan Murray, da Escola de Engenharia e Electrónica da Universidade de Edimburgo, disse que este é um pequeno mas importante passo no caminho a percorrer para atingir o objectivo a longo prazo de muitos científicos: o desenvolvimento de implantes cirúrgicos utilizando chips de silício.
Agora, diz Alan Murray, poderemos fazer chips de silício tanto com redes de circuitos como com padrões para o crescimento de células. Uma das áreas onde poderia aplicar-se esta investigação é nas próteses, se conseguir-mos que as células de tecidos danificados cresçam onde queremos que o façam

Ainda, diz que supõe um avanço perto da ficção científica. Mas o descobrimento, explica o investigador, também pode ter aplicações mais imediatas, como um método melhor para o desenvolvimento de medicamentos e para diminuir a necessidade de experimentar em animais estas novas drogas.

As novas medicinas, segundo o científico, poderiam ser experimentadas em chips de silício em vez de o ser em seres vivos.

Ver mais na BBC

2 comentários:

  1. Aí está uma notícia interessante e que me fascinou. Quem não treme só de pensar que um mero acaso pode invalidar o encéfalo de qualquer um de nós? Acontecido isso, não haverá forma de, por exemplo, postarmos em blogues que nos aparecem aleatoriamente, como eu estou a fazer neste momento!

    Hatecraft, http://hatecraftld.blogspot.com

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  2. Obrigado pela visita, Hatecraft. Volta sempre, sem ser aleatoriamente, e vou fazer os possíveis para dizer qualquer coisa sobre cefalópodes ;-)

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