O degelo dos pólos poderá ser mais rápido do que se previa
Começou hoje uma conferência de três dias sobre a mudança climática, em Copenhaga, na que participam aproximadamente 2000 científicos de todo o mundo.
A sua intenção é aportar dados para preparar as negociações políticas que deverão acontecer no final deste ano, para estabelecer um novo tratado sobre o aquecimento global.
Já o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU, siglas em inglês) disse na sua última conferencia, no 2007, que o nível das águas deveria aumentar neste século entre 20 e 59 cm., pelo que foi duramente criticado como alarmista por alguns sectores.
Na conferencia actual, os novos dados aportados apontam a um aumento do nível das águas de aproximadamente 1 metro durante este século, o que poria em perigo à décima parte da população mundial, 600 milhões de pessoas, que vivem em ilhas, costas e outras zonas baixas.
Ainda, indicam que este aumento poderá ver-se agravado: se continuar o aquecimento global, estes números deverão ser ampliados.
E não só se fala do aumento do nível das águas, mas também de todas as alterações climatéricas que isto provoca (e que já estão a acontecer).
No entanto, os cépticos da mudança climática continuam a insistir em que isto tudo são exageros, que seja como for o aquecimento não se deve aos combustíveis fósseis, e que seguir o caminho das energias renováveis só nos vai enfiar numa recessão ainda maior.
É sempre bom que haja todo o género de opiniões, mas acho que alguns se esqueceram de quando se deve parar.
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